O cenário de mobilidade urbana mudou desde o início deste ano em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Em Santa Maria, por exemplo, com a redução do volume de passageiros no transporte urbano coletivo, principalmente pela suspensão das aulas presenciais, o número de ônibus disponíveis para a população também diminuiu.
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Com objetivo de compreender essa nova realidade, pesquisadores do Laboratório de Mobilidade e Logística (Lamot), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), realizam o estudo "Impactos da pandemia nos padrões de deslocamento". Conforme o coordenador da pesquisa, o professor Alejandro Ruiz Padillo, do Departamento de Transportes da universidade, já foi possível observar que os padrões de mobilidade da população mudaram com a pandemia - o modo de transporte utilizado, a rotina e o deslocamento.
- O planejamento de mobilidade urbana é feito com previsões a partir dos padrões. Com essas mudanças, os futuros padrões podem mudar muito, e pode ser que esses hábitos continuem depois da pandemia - observa o professor.
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Conforme o pesquisador, entender essas mudanças auxilia na criação de propostas e soluções para problemas que existem e que possam surgir. Atualmente, a pesquisa está na etapa de coleta de dados, que, em seguida, serão analisados. Segundo a mestranda em Engenharia de Produção da UFSM e integrante do Lamot, Letícia Oestreich, moradores de qualquer cidade podem participar da pesquisa. Para isso, basta responder ao questionário disponível via formulário no site. O estudo é coordenado por Padillo e tem participação dos estudantes Jéssica da Silva Vieira, Eloísa Moura Somavilla, Victória Nunes Ramos, Paula Sandri Rhoden, Leonardo de Almeida Pavinato, Victória Pilar Saldanha.